20 março 2009

amada.

agora eu morro por ti,
Óh, querida Isabel...
sonhar com o que jamais foi sonhado. sentir o que jamais foi sentido.
Óh, minha doce e loura Isabel...
no parque passeamos, na lua no beijamos e na cama nos amamos.
Óh, loura e pura Isabel...
que a vejo como pequena gota do sereno da madrugada,
que mesmo antes da alvorada, se desprende da leve folha e flutua.
agora,
Óh pura e negra Isabel, foi-me adicionado a paixão por homens, e não sei como dizer-te isso.
leia minha carta e jogue-a no mais sujo e escuro rio poluído, pois já não me sinto digno de seu amor.

Nenhum comentário: