27 abril 2009

rabisco --.----.

to procurando um desenho mal feito e não terminado aqui na máquina.
mas não to achando.
pra mudar essa coisa cinzapreta na imagem do blog.
é estranho, porque eu mandei para o meu email mas eu não costumo colocar nomes nas coisas.
agora fica difícil.

O uso torna desfuncional

o uso do ponto final nunca foi sutil.
ele causa dor.
agonia.
as vezes pára um sofrimento continuo. mas pára.
ele acaba com um relacionamento, com uma história infantil. destrói ruas, lagos, casas, homens.
o próprio ser criador.
'Deus está morto'
e ponto.
(.)
(.)
(.)
é tenso. forte e intenso. mas ainda sim me faz calar.
ao final do texto, nos deixa a esperança de algo mais acontecer, quando nada mais pode ser dito.
e ponto.

meus erros de português são só meus. inconfundíveis...

A Princesa paulistana

Era uma vez, uma linda princesa que morava no COPAN.
Um dia ela se apaixonou por um menino que frequentava a rua augusta. mas o que a princesa não sabia era que ele gostava de meninos.
a princesa ficou muito revoltada e foi morar no grajaú.
no grajaú ela conheceu o zé pequeno.
zé pequeno era o primo do dadinho (aquele do filme cidade de Deus).
zé pequeno fez da princesa outrora rica, de mula. ela chegou nos estados unidos através da fronteira do méxico. na travessia ela conheceu uma linda garota que ficou sua amiga na califórnia (quando ficou lá por um tempo). essa amiga se chama sol.
nos states a princesa conheceu jimmy. jimmy é um chinês naturalizado americano. ele abriu uma loja de roupas, chamada 'parasempre 24'. a parasempre 24 se tornou uma grande loja e hoje ocupa 3 andares de um prédio na times square.
mas jimmy, antes mesmo de abrir sua loja na times square, perdeu nossa princesa para a polícia federal americana.
nossa princesa pé rapado e ex-moradora do grajaú foi deportada. por um terrivel engano do mapa mundi modelo americano, acreditaram que a capital do brasil era buenos aires e deportaram nossa pobre (no sentido literal da palavra) princesa.
em buenos aires ela começou a trabalhar novamente de mula, mas agora com requintes de puta das segundas às quintas.
ao levar uma encomenda para a bolivia, nossa ex-moradora do grajau conheceu um americano naturalizado boliviano. ele também mexia com produtos ilicitos.
eles foram a trabalho para os states. mais uma vez nossa princesa mula voltará para a terra de onde foi expulsa, desta vez foi de primeira classe.
em sua segunda passagem pelos states, ela conheceu muitas pessoas importantes e reencontrou jimmy. eles tiveram um affair.
desta vez um fruto do relacionamento dos dois veio a tona. nossa princesa estava gravida.
em viagem à europa, nossa princesa foi deportada novamente. desta vez para a africa do sul, por ser negra e todos os europeus não saberem da origem latina da moça.
no navio negreiro, com três meses de gravidez, a princesa mula e puta tentou fugiu do navio, mas bateu com a cabeça no unico bote salva-vidas do navio e morreu.
Mas....
seu corpo desfalecido não proibiu um milagre da natureza. seu filho estava vivo, saiu de sua barriga, viveu com baleias jubarte e estas, migrando para as costas brasileiras e baianas da ilha de abrolhos, deixaram seu pequeno herdeiro no porto de santos.
lá ele foi chamado de beira mar (devido sua longa trajetória). ao fazer seu rg, se auto-denominou fernando, e carinhosamente conhecido por seus amigos cariocas, ficou conhecido como fernandinho-beira-mar.

Por Silmar Prado Machado

aguardando ilustração de débora rubin.

18 abril 2009

O que passar?

Não é mais mal-humor o que eu tenho. não estou ficando careta ou um porre.
É que dizem que eu estou me tornando crítico às porcarias do mundo.
E como existem muuuuuuitas porcarias no mundo, parece que só eu que não gosto de nada, acho que tá tudo errado, mas tá tudo errado mesmo.

e a merda é achar que só vc percebe isso.

13 abril 2009

Laranja Mecânica

"Eu não quero viver mesmo! Não neste mundo fedorento!"
"O que há de tão fedorento nele?"
"É fedorento porque a lei e a ordem não existem mais, porque deixam que jovens batam em velhos..."

08 abril 2009

certo como é o todo!

Hoje eu fiquei muito down. A minha análise social ficou totalmente frustrada. Meu ego foi maltratado e esburacado.
O 'balde-de-água-fria-de-realidade' do sistema me deixou irritado, desconfiado, confuso, com 'síndrome-do-patinho-feio' e ainda mais torto. Sabe, aqueles pensamentos tortos, sem linearidade?
Mas uma coisa é certa: me fizeram perceber que eu não penso como todos (não sei se isso é bom ou ruim), que os meus ideias são permanentes e sempre em desenvolvimento e que a pacificação pessoal nem sempre é a melhor solução (nem sempre).
Abaixar a cabeça frente uma crítica torna tudo mais sólido. A reflexão dos seus próprios conceitos trazem o aperfeiçoamente e a busca de estruturas argumentativas mais sólidas. Ainda mais quando se trata de ideiais que nos representam e que buscamos.
Percebi hoje também, que existem pessoas com formas de ver o mundo de formas totalmente contrárias às suas, coisa que eu acreditava existir só nos livros de filosofia de Platão.
Nem vem ao caso dizer que a estruturação da sociedade está equivocada, e que para mim, mais do que agora, está na hora de reestruturarmos nosso modelo social. Além é claro, da valorização de cultura e do sacrifício de abrirmos mãos de muitas coisas. Mais isso não tornas as coisas tão ruins. Não futuramente.
A dor que sentiremos ao embarcarmos nessa 'operação resgate' será bem menor para futuros descentes.
Ou talvez eu simplesmente não faça parte desse mundo, não consiga ser tão submisso frente algumas coisas e me torne um nada.
Talvez até mesmo o nada tenha alguma coisa a dizer (cri-cri). Se eu tiver alguma coisa a dizer, não vai ser na frente dessas pessoas que eu vou dizer. Surpreender é uma das maiores armas. Então eu me calo frente as situações e deixo tudo para depois? E se eu nem me lembrar? E se eu for absorvido, ou até mesmo absorver tudo isso que eu nem quero para mim nem para os outro?


Fica a sugestão para uma grande reflexão minha e de quem mais quiser.


Acho que estou me tornando um pseudo-revolucionário.