24 março 2009

como eu quero

existem trechos de músicas que dizem muito sobre a gente mesmo:

"solos de guitarras não vão me conquistar"
"vou transformar o seu rascunho em arte final"
"longe do meu domínio, cê vai de mal à pior,
vem que eu te ensino, como ser bem melhor..."

Kid Abelha, o bom mesmo é o acústico mtv.

20 março 2009

amada.

agora eu morro por ti,
Óh, querida Isabel...
sonhar com o que jamais foi sonhado. sentir o que jamais foi sentido.
Óh, minha doce e loura Isabel...
no parque passeamos, na lua no beijamos e na cama nos amamos.
Óh, loura e pura Isabel...
que a vejo como pequena gota do sereno da madrugada,
que mesmo antes da alvorada, se desprende da leve folha e flutua.
agora,
Óh pura e negra Isabel, foi-me adicionado a paixão por homens, e não sei como dizer-te isso.
leia minha carta e jogue-a no mais sujo e escuro rio poluído, pois já não me sinto digno de seu amor.

18 março 2009

Sete motivos para não chover hoje...

Um dos meus pensamentos mais contantes ultimamente têm sido a falta de coisas super-interessantes para fazer. Aquele velho caderno já não aguenta mais novas anotações. Sem pestanejar, fico me perguntando o que fazer, do que fazer e para quê fazer com ele. Se este texto fica melhor de forma corrida ou em versos, concreto ou não... A preocupação maior tem sido com as pessoas ao meu redor. Há aquelas que estão mais de dez horas por dia ao meu lado, aquelas que me fazem rir de suas risadas, que me fazem olhar os outros, que me deixam olhar os outros... E também há aquelas pessoas que não me deixam dormir tranqüilo, que não me deixam parar de pensar nelas por estarem longe e eu não poder ver, ou estarem perto e eu não poder ver. Daí eu chego na conclusão de que existe, nesse 'poder ver' uma grande diferença. Um 'poder ver' está relacionado com a distância, com a saudade, com o amor, com a minha alienação do real. Outro 'poder ver' está relacionado com o orgulho, com a ignorância, com o tempo, com o amor e com a resposta, medo e rejeição.
Agora eu senti a hora de fazer um novo parágrafo. A vontade de deixar para trás tudo e olhar para frente foi maior. O que concerteza foi influenciado pela dor e pela ansiedade. Mas desta vez, outras coisas trazem à tona minha esquizofrenia: a separação do distante e a realidade virtual. Sentir o que já foi sentido, discutir o que já foi discutido, me tira a paciência e a tolerância. Um soco na 'boca' do estômago me deixa enjoado e com ânsia. Ânsia essa que me deixa confuso e me faz sentir incapaz de poder sorrir novamente por algo falado, não por algo visto (fazendo referência as risadas dos outros, que é o motivo pelo qual eu rio).
Agora eu preciso sair daqui. Que nem sempre me traz algo de interessante... E quando traz está muito longe.



Eu e meus erros de português...
Sempre...