27 dezembro 2009

365 se foram

O fim do ano chegou. Na verdade, ainda faltam 4 dias. Mas para mim acabou.
Sabe aquele calango branco na areia? Serei eu daqui 5 dias.
Sabe aquele camarão magro na areia? Serei eu daqui 8 dias.
Espero que muitos dos 6,6 bilhões de pessoas no mundo tenham 365 maravilhosos dias. Sei que muita gente por aí não está merecendo, mas desejo de verdade (para aqueles que merecem, claro).

Não sei onde vou estar, nem se vou voltar.

Talvez eu vá com o mar, talvez eu afunde na areia, talvez eu nem vá.
Talvez tenha um ataque de hidrofobia e me funda com a água salgada do mar, talvez vire minhoca, macaco ou tubarão.
Mais provável que vire camarão, mas tudo bem.

Feliz Ano Novo para todos!

24 dezembro 2009

Mais um dia

Hoje a noite tem muita gente que vai pra casa dos outros. Seria uma boa eu passar na casa de muita gente e roubar na surdina.
Mas eu não vou deixar esse meu lado cleptomaníaco tomar conta de mais de 50% do meu corpinho. Hoje, as 23hs, pretendo estar dormindo (se as visitas aqui em casa o deixarem, claro).
Meu espírito natalino foi corrompido ao ler Nietzsche, Marx & Engels, Foucault, Clarice Lispector, Adorno & Horkheimer.
Não foi proposital, eu juro de pés juntos e dedos de escoteiro. Foi mais forte que eu. Meu ceticismo tomou conta de boa parte de mim.
Ou isso, ou ficaria louco facilmente.

03 dezembro 2009

My (favourite or not) English it's a shit

This is talk about you, when you hope to the truth, i hope you understand, that you look, standing next to me, standing next to me.
Desculpem aqueles poucos que lêem meu blog, por colocar algo em inglês. Mas eu não achei bom em nenhuma outra lingua, a frase não tem muito nexo e eu pensei nela em inglês. Traduzir seria acabar com a beleza dela.
Desculpem, de verdade. Estou me sentindo nada patriota no momento.

29 novembro 2009

Adeus

A gente sabe até onde pode ir. Dar murro em ponta de faca não basta.
Eu quero mais, sentir mais. Quero não sentir um dia.

27 novembro 2009

Tudo positivo !

As vezes parece que falta tempo pra tudo.
Parece que o positivo sempre se torna negativo, parece que quando tá tudo bem você não quer que esteja bem. O bem não é bom, ao menos naquele momento.
Bem pros outros não se torna bem pra você, e vice-versa.
Parece que você dá murros em ponta de faca, parece nadar contra a correnteza, querer subir o que só desce, querer ficar sozinho quando todos te querem do lado.


Depois eu termino.

25 novembro 2009

Desmemória

Agora estou sem memória. Prefiro não lembrar de tudo o que aconteceu e tocar a vida adiante.
Sentar, ver o sol morrer todos os dias.
Acender meu cigarro e tomar meu café com gelo fresco.
Comer aquele pão de mel industrializado, vindo do pacote de bolinhas azuis e vermelhas.
Ficar sem memória novamente, sem sofrer e continuar sem lembrar.
Sera perfeito se fosse possível esquecer. Mas se eu esquecer do meu passado, amanhã e hoje não vivo.

24 novembro 2009

Quem escreve o livro da minha vida sou eu!

RSRS: "A gente chora onde sente saudade".
Tocante, não?!
Certo, eu sinto saudade no peito. No cérebro as vezes, mas no coração é onde mais dói.
E dói bastante, quase como a Maria Bonita sendo executada.
Mulher arretada essa, correu atrás, bateu o pé e morreu com quem amava.
Cansei de fazer da minha vida um livro de rascunhos, igual aquele caderno que tenho guardado.
Aliás, não tenho. Não tenho muita coisa, e nem sei se um dia tive.
Sabe quando você tem um frasco, o mais lindo, mas ele está vazio?
Isso se sente assim agora.

Isso passa maus bocados as vezes.
Sono, saudade, cólica, preguiça, desânimo, misantropia, nojo, ódio, e mais sono.

O pior de tudo é sentir amor.

23 outubro 2009

quase dois meses

"Tempo, tempo, mano velho, falta um tanto ainda eu sei..."

Essa música do Pato Fu sempre me faz bem, me faz pensar em várias coisas (bem multifuncional mesmo), e sempre me cabe em várias situações.
Tem quase dois meses que eu não posto aqui. Fiquei um bom tempo me alienando voluntariamente (como diria a Zaíra) e agora eu decidi voltar à rotina dos blogs.
É bom escrever aqui e saber que no máximo uma pessoa vai ver, ou que mais de 30 saberão. Ou que ninguém vai ver. Mas o melhor mesmo é quando você só quer escrever, compulsivamente, assim como eu estou fazendo agora. Hoje de manhã eu já havia pensado em escrever várias coisas aqui. Mas agora, nesse momento, não dá tempo.

Nesse momento, na minha vida, não dá tempo pra fazer muitas coisas. Assim como talvez na vida do Obama, do Lula e da Derci.
Deus, a Derci morreu!


Eu e meus erros de português sempre1

14 setembro 2009

Do início ao fim!

Segunda-feira é um saco. Não morri, não me matei, nem me afoguei.
A gente lembra que existe.
Lembra que acorda, que tem que estudar e possivelmente trabalhar.
Talvez nem sempre o estudo seja um saco.

Como diria a minha avó:
"Tudo depende da elasticidade do rabo da lagartixa"


E tenho dito!

12 setembro 2009

Eu

Em primeiro lugar, eu sou pobre.
Pode até ser que alguém da minha família tenha dinheiro. Mas eu, sou pobre.
Aspirante à jornalista e fotógrafo. Unissex e muitas outras coisas que aqui eu não posso falar.
Eu gostar bastante de fotografia, mas adoro muito mais cinema.
Entretanto, amo muito mais chá gelado de cevada, com amigos bem colados ou até mesmo em pé.
As vezes faço coisas que nem eu mesmo sei porque fiz, mas gosto de fazer, e não sei se existe vida pós morte ou se eu fico lá até me tirarem da terra. Realmente não sei.
Mas prefiro não virar ateu, estou em um estado cético.
Gosto mesmo é de viver a minha vida.


E sim, eu gosto de que gosta de mim, meninos, meninas, homens e mulheres, travestis, transexuais, transformistas.
Seja o que for, eu posso simplesmente amar.




"Apenas depois de perdermos tudo, é que estaremos livres..."
Clube da Luta

11 setembro 2009

Fim da semana

Hoje é o último dia útil da semana.
Tem gente que já não vê a hora de chegar segunda, e tem gente que não vê a hora de chegar amanhã.
Mas se você parar pra pensar, tem gente que não acorda vivo hoje, que não vai acordar vivo amanhã. Gente que talvez você conheça, mas não deu 'tchau' ou 'boa noite!' ou simplesmente madou ir 'se foder'...
Tem gente que não quer mais que chegue amanhã e não acorda, tem gente que quer viver amanhã e acaba morrendo hoje. Dentre esses tem os suicídas, doentes terminais, quem não olhou pra atravessar a rua, soldados em campos de batalha e quem se afoga.

É, a vida é realmente uma surpresa.

Espero conseguir postar amanhã. Se conseguir, até segunda.
Se não, me encaixo em alguma dessas alternativas.


Dê valor à sua vida, guri!

08 setembro 2009

Terça de chuva


A chuva lá fora, molha que não tem teto, molha quem corre e quem fica.
Mas ninguém quer aqui dentro, se molhar, tomar banho de chuva.
Só um banho de chuva.
Seco fica aquele que não se arrisca.


Créditos da imagem para Fabiane Cruz

04 setembro 2009

Independência

Eu me anulei muito...
Não sou quem eu era
Quem eu gostava de ser.
Não quero mais isso pra mim

Vou pra praia, ficar sozinho...

Preciso disso.


03 setembro 2009

Akatu

1/3 de tudo que você compra vai direto para o lixo.
Campanha em pról do consumo consciente, realizada pelo Instituto Akatu.
Calcule aqui quanto você desperdiça mensalmente:

Desperdicio

31 agosto 2009

Aspas

Esse é o trecho de uma conversa do domingo.

EU: "... é que torna insuportável, mas temos aquela coisas de criança, de medo do novo e não querer desapegar do passado, de coisas vividas. Agimos como se tudo isso fosse para sempre.
Mas não é..."

ELA: "É... aquela coisa de se aventurar, descobrir o mundo. Mas quando atravessa a rua, sente saudade de casa e volta correndo."

EU: "Não sei se é saudade. Talvez seja seja medo de verdade. Porque você já sabe como é e como era, e, usando a metáfora ótima de atravessar a rua, você não sabe como é do outro lado: se é seco ou molhado, se um caminhão te atropela no meio da travessia ou se você chega lá com sorte, são e salvo..."

ELA: "É..."




FIM.

30 agosto 2009

precisando postar, estamos sempre aí!

sem absolutamente nada para fazer.
olhando no Google quanto tempo um casal de papagaios leva para procriar.
pensando na sexta-feira que passou, se o que foi feito foi deleite ou não, ignorando quem julgou certo ou errado.
pensando no sábado, porque o sol rachou minha cabeça, nas risadas que eu dei e nos 'filmes gravados' (essa é piada interna).
agora, já tenho coisas pra fazer, vendo o blog da Volúpia e saindo do mundo virtual.

Boa noite!

25 agosto 2009

Supermassive


Hoje eu vejo a destruição do mundo em poucos segundos.
Algo sem dor, mas muito lento e que desgasta a lente do meu óculos.
Hoje eu vejo o surgimento de uma nação sem nome, sem cor, sem credo.
Uma nação de quase ateus, céticos.
Ontem eu vi um povo que crescia, que queria ser gente.

Hoje eu não existia.

24 agosto 2009

22 agosto 2009

Releitura?


Hoje não é domingo, não é pé de cachimbo.
Cachimbo que não é de barro, e não bate no jarro.
O jarro que não é de ouro, logo, não bate no touro.
O touro não é valente, e não chifra a gente.
A gente não é fraco, logo, não cai no buraco.
O buraco?

Esse sim é fundo, e se acaba o mundo!

20 agosto 2009

"Vamos gritar juntos, ni um grito de revolução"

A frase acima foi dita por um certo louco. Não desses loucos internados em qualquer casa de Orates, mas um louco desses que ficam andando pelas ruas. Pra ser mais exato, um louco que estava no trêm, reclamando da velocidade quase que parada do maquinário, novo, mas ao mesmo tempo velho.
E, louco como quase sou, olhei atentamento nos olhos dele e escutei, até as piores verdades que um louco pode falar. Fiquei em estado de choque. Como alguém nesse estado de loucora pode falar tantas certas verdades e ao mesmo tempo tantas certas mais verdades ainda?
E lhe falaram que parasse de reclamar, que descesse do trêm e que pegasse um táxi. Louco ele quem reclama e não come realidade mastigada ou louco que lhe dá ordens como dono da verdade?
E ele disse essa frase, que soou como um latido aos ouvidos de um gato. Me doeu ouvir as verdades por ele ditas, e me doeu saber que ouvi um louco.
Ontem, louco foi eu que conheci outra louca aspirante à jornalista (Gabi), e amizades fizemos, embora a visão da Globo que ela tinha nunca eu havia tido.

E tenho dito!

25 julho 2009

'eu curto nostalgia, voce não?'

Hoje eu ouvi essa frase. Clichê. Odeio clichês a não ser quando não há outra saída.
Além de ser clichê, cá entre nós, nostalgicos me dão nos nervos. Parecem sempre uma foda mal dada. Irritante, sem dúvida. Como quem diz: 'Não curti minha infância, nem minha adolescência, porque era um c... de primeira'.
Patético.

argh!

23 julho 2009

fotos de fatos


No meu blog você encontrará: baboseiras reais e alucinações, além de uma foto de uma Tv em cima de uma privada.
No blog de uma amiga você encontra a foto do renomado escritor português José Saramago. N'outro blog, você encontra a foto de outra renomada personalidade: Émile Durkheim.
Analisando as diferenças tipológicas, eu percebo que não tem diferença nenhuma nessas três imagens.

Fim.

25 junho 2009

O grande amor

Talvez um grande amor em nossas vidas seja impossível. Quando eu digo um 'grande amor', é realmente aquele amor arrebatador, sem explicações de cala-frios, muita ansiedade que causa risos desesperados.
Talvez essa impossibilidade nos permita ficar apaixonados. É, talvez seja isso.
Talvez nem tenha sido amor, talvez tenha sido uma paixão, uma forte atração... Não, atração não tem toda aquela força, não ia valer todo sacrifício.
Acho que foi o grande amor impossível. E acho que é nessa hora, exatamente agora que a gente possa sentir paixões que nos deixem lúcidos, podendo sempre ouvir tudo, trair e se sentir traído.
Talvez agora sim seja o fim.
Talvez agora seja o começo.

"Nem todo certo é certo. Nem todo errado é errado. Talvez o certo seja errado e talvez o errado, o certo."

18 junho 2009

Jornalista sem diploma - parte 1

Ora, para que servem os diplomas de médicos, já que "de médico e louco todo mundo tem um pouco"?
Para que servem os diplomas de engenheiros sendo que pedreiros são quem controem os prédios ao redor do mundo?
Para que servem os diplomas de professores, se existem pessoas que repetem 5 vezes a mesma série, estão elas aptas a lecionar?

Tirar o diploma dos Jornalistas é frustrante, rídiculo, irritante e uma puta ignorância! Mas quem quer jornalismo coeso? Sensato? Se com diploma temos o sensacionalismo das garndes emissoras, imagine sem? Viveremos em três mundos: o mundo real, onde quase ninguém saberá o que realmente acontece ou vai acontecer; o mundo virtual, onde já estão quase todos viajando e perdendo tempo em sites de relacionamento e pornografia e, enfim, o mundo jornalistico, onde quase todos (quase todos mesmo) estarão todos os dias na frente das televisões, ouvindo rádios ou lendo jornais impresso.

Rá rá rá...

15 junho 2009

sou moderno's

De que adianta ser todo moderno, se não tem cabeça suficiente pra aceitar as coisas diferentes de você? O que vale mais: ter um cabelo descolado e repicado ou um cabelo ruim e maltratado?
Essa galera moderna já está me dando nos nervos, modernos na aparência por causa de uma calça e um sapato coloridos, mas ter pensamentos antiquados, não zombar de quem é gordo, magro, feio ou sem dente? Ser homofobico ou racista agora está com tudo? Beleza então, vou virar budista. Talvez eles estejam longe dessa merda toda que é a galera do new metal, screamo, hard core principalmente.
Beleza, não vou cuspir no prato em que eu comi, mas não quero mais me alimentar dessa mesma lavagem.
Me dói o estômago.
Atitude não está só em saber se vestir ou ouvir músicas 'descoladas'. Atitude está em fazer a diferença, seu otários!


e tenho dito!

01 junho 2009

Domingo

"Pensar em algo a mais que incomode menos a minha vida."
Foi isso que eu pensei a manhã inteira, enquanto o sol lá fora fazia com que, lentamente, as pequenas gotas de orvalho se evaporassem.
Alguns cachorros na rua latiam, como se dentro daquele imenso matagal existisse algum bicho que nunca existiu antes. Que nada, eram apenas duas capivaras. Lindas, marrom-bombom.
Lindo mesmo era como uma defendia a outra. Um casal inseparável.
Um casal. Isso me fez pensar em outra "coisa".
"Coisa" bem coisada. "Coisa" essa que eu deixo pra falar em outra hora.
Ele retorna, sempre.
Eu vivo aqui, quase sem ar, preso, quase sem vida. A qualquer hora sinto que vou explodir.

27 abril 2009

rabisco --.----.

to procurando um desenho mal feito e não terminado aqui na máquina.
mas não to achando.
pra mudar essa coisa cinzapreta na imagem do blog.
é estranho, porque eu mandei para o meu email mas eu não costumo colocar nomes nas coisas.
agora fica difícil.

O uso torna desfuncional

o uso do ponto final nunca foi sutil.
ele causa dor.
agonia.
as vezes pára um sofrimento continuo. mas pára.
ele acaba com um relacionamento, com uma história infantil. destrói ruas, lagos, casas, homens.
o próprio ser criador.
'Deus está morto'
e ponto.
(.)
(.)
(.)
é tenso. forte e intenso. mas ainda sim me faz calar.
ao final do texto, nos deixa a esperança de algo mais acontecer, quando nada mais pode ser dito.
e ponto.

meus erros de português são só meus. inconfundíveis...

A Princesa paulistana

Era uma vez, uma linda princesa que morava no COPAN.
Um dia ela se apaixonou por um menino que frequentava a rua augusta. mas o que a princesa não sabia era que ele gostava de meninos.
a princesa ficou muito revoltada e foi morar no grajaú.
no grajaú ela conheceu o zé pequeno.
zé pequeno era o primo do dadinho (aquele do filme cidade de Deus).
zé pequeno fez da princesa outrora rica, de mula. ela chegou nos estados unidos através da fronteira do méxico. na travessia ela conheceu uma linda garota que ficou sua amiga na califórnia (quando ficou lá por um tempo). essa amiga se chama sol.
nos states a princesa conheceu jimmy. jimmy é um chinês naturalizado americano. ele abriu uma loja de roupas, chamada 'parasempre 24'. a parasempre 24 se tornou uma grande loja e hoje ocupa 3 andares de um prédio na times square.
mas jimmy, antes mesmo de abrir sua loja na times square, perdeu nossa princesa para a polícia federal americana.
nossa princesa pé rapado e ex-moradora do grajaú foi deportada. por um terrivel engano do mapa mundi modelo americano, acreditaram que a capital do brasil era buenos aires e deportaram nossa pobre (no sentido literal da palavra) princesa.
em buenos aires ela começou a trabalhar novamente de mula, mas agora com requintes de puta das segundas às quintas.
ao levar uma encomenda para a bolivia, nossa ex-moradora do grajau conheceu um americano naturalizado boliviano. ele também mexia com produtos ilicitos.
eles foram a trabalho para os states. mais uma vez nossa princesa mula voltará para a terra de onde foi expulsa, desta vez foi de primeira classe.
em sua segunda passagem pelos states, ela conheceu muitas pessoas importantes e reencontrou jimmy. eles tiveram um affair.
desta vez um fruto do relacionamento dos dois veio a tona. nossa princesa estava gravida.
em viagem à europa, nossa princesa foi deportada novamente. desta vez para a africa do sul, por ser negra e todos os europeus não saberem da origem latina da moça.
no navio negreiro, com três meses de gravidez, a princesa mula e puta tentou fugiu do navio, mas bateu com a cabeça no unico bote salva-vidas do navio e morreu.
Mas....
seu corpo desfalecido não proibiu um milagre da natureza. seu filho estava vivo, saiu de sua barriga, viveu com baleias jubarte e estas, migrando para as costas brasileiras e baianas da ilha de abrolhos, deixaram seu pequeno herdeiro no porto de santos.
lá ele foi chamado de beira mar (devido sua longa trajetória). ao fazer seu rg, se auto-denominou fernando, e carinhosamente conhecido por seus amigos cariocas, ficou conhecido como fernandinho-beira-mar.

Por Silmar Prado Machado

aguardando ilustração de débora rubin.

18 abril 2009

O que passar?

Não é mais mal-humor o que eu tenho. não estou ficando careta ou um porre.
É que dizem que eu estou me tornando crítico às porcarias do mundo.
E como existem muuuuuuitas porcarias no mundo, parece que só eu que não gosto de nada, acho que tá tudo errado, mas tá tudo errado mesmo.

e a merda é achar que só vc percebe isso.

13 abril 2009

Laranja Mecânica

"Eu não quero viver mesmo! Não neste mundo fedorento!"
"O que há de tão fedorento nele?"
"É fedorento porque a lei e a ordem não existem mais, porque deixam que jovens batam em velhos..."

08 abril 2009

certo como é o todo!

Hoje eu fiquei muito down. A minha análise social ficou totalmente frustrada. Meu ego foi maltratado e esburacado.
O 'balde-de-água-fria-de-realidade' do sistema me deixou irritado, desconfiado, confuso, com 'síndrome-do-patinho-feio' e ainda mais torto. Sabe, aqueles pensamentos tortos, sem linearidade?
Mas uma coisa é certa: me fizeram perceber que eu não penso como todos (não sei se isso é bom ou ruim), que os meus ideias são permanentes e sempre em desenvolvimento e que a pacificação pessoal nem sempre é a melhor solução (nem sempre).
Abaixar a cabeça frente uma crítica torna tudo mais sólido. A reflexão dos seus próprios conceitos trazem o aperfeiçoamente e a busca de estruturas argumentativas mais sólidas. Ainda mais quando se trata de ideiais que nos representam e que buscamos.
Percebi hoje também, que existem pessoas com formas de ver o mundo de formas totalmente contrárias às suas, coisa que eu acreditava existir só nos livros de filosofia de Platão.
Nem vem ao caso dizer que a estruturação da sociedade está equivocada, e que para mim, mais do que agora, está na hora de reestruturarmos nosso modelo social. Além é claro, da valorização de cultura e do sacrifício de abrirmos mãos de muitas coisas. Mais isso não tornas as coisas tão ruins. Não futuramente.
A dor que sentiremos ao embarcarmos nessa 'operação resgate' será bem menor para futuros descentes.
Ou talvez eu simplesmente não faça parte desse mundo, não consiga ser tão submisso frente algumas coisas e me torne um nada.
Talvez até mesmo o nada tenha alguma coisa a dizer (cri-cri). Se eu tiver alguma coisa a dizer, não vai ser na frente dessas pessoas que eu vou dizer. Surpreender é uma das maiores armas. Então eu me calo frente as situações e deixo tudo para depois? E se eu nem me lembrar? E se eu for absorvido, ou até mesmo absorver tudo isso que eu nem quero para mim nem para os outro?


Fica a sugestão para uma grande reflexão minha e de quem mais quiser.


Acho que estou me tornando um pseudo-revolucionário.

24 março 2009

como eu quero

existem trechos de músicas que dizem muito sobre a gente mesmo:

"solos de guitarras não vão me conquistar"
"vou transformar o seu rascunho em arte final"
"longe do meu domínio, cê vai de mal à pior,
vem que eu te ensino, como ser bem melhor..."

Kid Abelha, o bom mesmo é o acústico mtv.

20 março 2009

amada.

agora eu morro por ti,
Óh, querida Isabel...
sonhar com o que jamais foi sonhado. sentir o que jamais foi sentido.
Óh, minha doce e loura Isabel...
no parque passeamos, na lua no beijamos e na cama nos amamos.
Óh, loura e pura Isabel...
que a vejo como pequena gota do sereno da madrugada,
que mesmo antes da alvorada, se desprende da leve folha e flutua.
agora,
Óh pura e negra Isabel, foi-me adicionado a paixão por homens, e não sei como dizer-te isso.
leia minha carta e jogue-a no mais sujo e escuro rio poluído, pois já não me sinto digno de seu amor.

18 março 2009

Sete motivos para não chover hoje...

Um dos meus pensamentos mais contantes ultimamente têm sido a falta de coisas super-interessantes para fazer. Aquele velho caderno já não aguenta mais novas anotações. Sem pestanejar, fico me perguntando o que fazer, do que fazer e para quê fazer com ele. Se este texto fica melhor de forma corrida ou em versos, concreto ou não... A preocupação maior tem sido com as pessoas ao meu redor. Há aquelas que estão mais de dez horas por dia ao meu lado, aquelas que me fazem rir de suas risadas, que me fazem olhar os outros, que me deixam olhar os outros... E também há aquelas pessoas que não me deixam dormir tranqüilo, que não me deixam parar de pensar nelas por estarem longe e eu não poder ver, ou estarem perto e eu não poder ver. Daí eu chego na conclusão de que existe, nesse 'poder ver' uma grande diferença. Um 'poder ver' está relacionado com a distância, com a saudade, com o amor, com a minha alienação do real. Outro 'poder ver' está relacionado com o orgulho, com a ignorância, com o tempo, com o amor e com a resposta, medo e rejeição.
Agora eu senti a hora de fazer um novo parágrafo. A vontade de deixar para trás tudo e olhar para frente foi maior. O que concerteza foi influenciado pela dor e pela ansiedade. Mas desta vez, outras coisas trazem à tona minha esquizofrenia: a separação do distante e a realidade virtual. Sentir o que já foi sentido, discutir o que já foi discutido, me tira a paciência e a tolerância. Um soco na 'boca' do estômago me deixa enjoado e com ânsia. Ânsia essa que me deixa confuso e me faz sentir incapaz de poder sorrir novamente por algo falado, não por algo visto (fazendo referência as risadas dos outros, que é o motivo pelo qual eu rio).
Agora eu preciso sair daqui. Que nem sempre me traz algo de interessante... E quando traz está muito longe.



Eu e meus erros de português...
Sempre...

19 fevereiro 2009

03 fevereiro 2009

Suas pétalas agora me tocam.

E me faz sentir tanta coisa boa.
E me faz rir, e sentir vontade de te abraçar.
E não me faz chorar, não me faz cair.
Me deixa flutuar.




Acho que me deixaram amar novamente.

29 janeiro 2009

nem tudo tem sentido. porque nem tudo é pra ter sentido.
só tem sentido quando não tentamos entender.

Velho depoimento de um novo homem.

as viagens aconteceram quando tudo parecia perdido.
seus olhos, seus lábios.
sua pele até parecia mais clara. era mágico.
a viagem acabara.
a hora de retornar à fantasia chegou.
bem-vindo velhor mundo.
pra quê te quero?
porque te quero?
porque te ouço? te leio? te digo?
porque sinto te amar?

Velho depoimento de um novo homem.

É que nem tudo tem sentido.e quando as coisas fogem do controle, a gente quer mesmo um abraço. de alguém que nos queira abraçar.
a compulsão se torna obscena.
preciso de algo que me esconda.
meu eu lírico toma conta de mim.
salvem-se.

Velho depoimento de um novo homem.

"a morte será certa até o tempo em que o amor brilhar em seus olhos..."
essa é para o wil.

26 janeiro 2009

Velho depoimento de um novo homem.

quantas vezes mais vai ser preciso eu te dizer que são nove da manhã? você não percebe que já passou da hora de ir trabalhar?

meu amor bate agora e muito mais, e aqueles que se foram dormem para sempre em nossos corações.

Se necessário for, mesmo sem tempo, eu peço para alguém em algum lugar colocar 25 horas em um dia.

apenas um único dia. é o que eu preciso para te dizer o quanto te amo...

mas, já passou das nove da manhã, e agora agente precisa se separar... amanhã eu te acordo antes das nove, na sua cama, na nossa casa.

preciso te dizer mais alguma coisa?

isso é só o começo.