31 agosto 2009

Aspas

Esse é o trecho de uma conversa do domingo.

EU: "... é que torna insuportável, mas temos aquela coisas de criança, de medo do novo e não querer desapegar do passado, de coisas vividas. Agimos como se tudo isso fosse para sempre.
Mas não é..."

ELA: "É... aquela coisa de se aventurar, descobrir o mundo. Mas quando atravessa a rua, sente saudade de casa e volta correndo."

EU: "Não sei se é saudade. Talvez seja seja medo de verdade. Porque você já sabe como é e como era, e, usando a metáfora ótima de atravessar a rua, você não sabe como é do outro lado: se é seco ou molhado, se um caminhão te atropela no meio da travessia ou se você chega lá com sorte, são e salvo..."

ELA: "É..."




FIM.

30 agosto 2009

precisando postar, estamos sempre aí!

sem absolutamente nada para fazer.
olhando no Google quanto tempo um casal de papagaios leva para procriar.
pensando na sexta-feira que passou, se o que foi feito foi deleite ou não, ignorando quem julgou certo ou errado.
pensando no sábado, porque o sol rachou minha cabeça, nas risadas que eu dei e nos 'filmes gravados' (essa é piada interna).
agora, já tenho coisas pra fazer, vendo o blog da Volúpia e saindo do mundo virtual.

Boa noite!

25 agosto 2009

Supermassive


Hoje eu vejo a destruição do mundo em poucos segundos.
Algo sem dor, mas muito lento e que desgasta a lente do meu óculos.
Hoje eu vejo o surgimento de uma nação sem nome, sem cor, sem credo.
Uma nação de quase ateus, céticos.
Ontem eu vi um povo que crescia, que queria ser gente.

Hoje eu não existia.

24 agosto 2009

22 agosto 2009

Releitura?


Hoje não é domingo, não é pé de cachimbo.
Cachimbo que não é de barro, e não bate no jarro.
O jarro que não é de ouro, logo, não bate no touro.
O touro não é valente, e não chifra a gente.
A gente não é fraco, logo, não cai no buraco.
O buraco?

Esse sim é fundo, e se acaba o mundo!

20 agosto 2009

"Vamos gritar juntos, ni um grito de revolução"

A frase acima foi dita por um certo louco. Não desses loucos internados em qualquer casa de Orates, mas um louco desses que ficam andando pelas ruas. Pra ser mais exato, um louco que estava no trêm, reclamando da velocidade quase que parada do maquinário, novo, mas ao mesmo tempo velho.
E, louco como quase sou, olhei atentamento nos olhos dele e escutei, até as piores verdades que um louco pode falar. Fiquei em estado de choque. Como alguém nesse estado de loucora pode falar tantas certas verdades e ao mesmo tempo tantas certas mais verdades ainda?
E lhe falaram que parasse de reclamar, que descesse do trêm e que pegasse um táxi. Louco ele quem reclama e não come realidade mastigada ou louco que lhe dá ordens como dono da verdade?
E ele disse essa frase, que soou como um latido aos ouvidos de um gato. Me doeu ouvir as verdades por ele ditas, e me doeu saber que ouvi um louco.
Ontem, louco foi eu que conheci outra louca aspirante à jornalista (Gabi), e amizades fizemos, embora a visão da Globo que ela tinha nunca eu havia tido.

E tenho dito!