20 agosto 2009

"Vamos gritar juntos, ni um grito de revolução"

A frase acima foi dita por um certo louco. Não desses loucos internados em qualquer casa de Orates, mas um louco desses que ficam andando pelas ruas. Pra ser mais exato, um louco que estava no trêm, reclamando da velocidade quase que parada do maquinário, novo, mas ao mesmo tempo velho.
E, louco como quase sou, olhei atentamento nos olhos dele e escutei, até as piores verdades que um louco pode falar. Fiquei em estado de choque. Como alguém nesse estado de loucora pode falar tantas certas verdades e ao mesmo tempo tantas certas mais verdades ainda?
E lhe falaram que parasse de reclamar, que descesse do trêm e que pegasse um táxi. Louco ele quem reclama e não come realidade mastigada ou louco que lhe dá ordens como dono da verdade?
E ele disse essa frase, que soou como um latido aos ouvidos de um gato. Me doeu ouvir as verdades por ele ditas, e me doeu saber que ouvi um louco.
Ontem, louco foi eu que conheci outra louca aspirante à jornalista (Gabi), e amizades fizemos, embora a visão da Globo que ela tinha nunca eu havia tido.

E tenho dito!

Um comentário:

Anônimo disse...

Não tá satisfeito
vai de bike.

Postar no blog faz bem, serve de portfólio...