20 outubro 2008

O fim e o começo.

A fim trágico (ou não) do seqüestro em Sto. André me trouxe um lapso de memória.
Após esse curto lapso memorex, lembrei-me do seqüestro no Rio de Janeiro, em 2000, quando um jovem seqüestrou um ônibus (Linha 174) e seus passageiros. A dança que a mídia fez em cima daquele caso, naquele dia, foi incrível. Vocês acham que o rapaz não soltou a última refém pelo simples motivo de não querer? Acham que se a mídia não tivesse "sapateado" naquele dia, ele teria ficado lá até a noite? Ora, vejamos o caso atual. Acham que Lindemberg atirou nas pessoas ao redor do prédio por esporte? Ele não queria muita gente ali, queria resolver algo. A sensacionalização que a mídia faz em cima de coisas tolas me causa ânsia de vômito. Acham que ele realmente queria matar a menina Eloá? Algumas vezes, claro, a polícia tem lá seus méritos em casos sensacionais. Como no caso do ônibus 174, em que a polícia acabou matando a refém.
Como futuro profissional de jornalismo, me vejo no direito de criticar sim o papel da mídia atual. Não só criticar mas é hora de nós, futuros jornaleiros, fazermos algo.
Uma nova mídia deve ser mostrada. Seus verdadeiro papel de justiça e liberdade RESPONSÁVEL deve ser ativo.

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